Retailtech: conheça as tecnologias aplicadas ao varejo

A retailtech, apesar de muito associada ao e-commerce, vai muito além do varejo em ambiente virtual. Ela é responsável por impulsionar as vendas tanto no digital quanto em lojas físicas, principalmente para pequenos e médios varejistas.

Devido a mudanças no comportamento do consumidor — que vêm ocorrendo de forma cada vez mais expressiva nos últimos anos —, essa modalidade de empresa surgiu com uma proposta inovadora. Quer saber o que é retailtech e como ela impacta o mundo dos negócios? Então, continue a leitura.

O que é retailtech?

Antes de tudo, vamos começar definindo o termo “retailtech”. As duas palavras, separadamente, ficam “retail”, que significa “varejo”, e “tech”, que significa “tecnologia”. Com a junção das duas, temos uma modalidade de empresa especializada na tecnologia aplicada a varejos.  

Uma retailtech é um tipo de startup que tem como objetivo auxiliar o consumidor a tomar decisões mais práticas e assertivas na hora das compras. Além disso, tem como foco buscar novas maneiras de expandir a produtividade das empresas, especialmente as de menor porte. 

Apesar de essas empresas de varejo acompanharem o crescimento do e-commerce, elas vão muito além dele, se expandindo também para o comércio físico e para formatos mais modernos de tecnologia, como Internet das Coisas, Inteligência Artificial, Big Data, entre outras.

Essas tecnologias permitem um processo de automação mais eficiente, no qual o usuário consegue tomar decisões mais precisas e de acordo com suas preferências pessoais. Além disso, essas inovações são importantes para reduzir custos logísticos e auxiliar na organização financeira das startups.

Diferença entre retailtech, startup e e-commerce

As startups dão nome a um modelo de negócios que busca crescimentos escaláveis e trabalha com o desenvolvimento de soluções inovadoras para diversos setores. Ao contrário do que muita gente pensa, uma startup não precisa necessariamente estar relacionada à tecnologia nem atuar unicamente no meio digital.

Apesar desse termo ter nascido nos Estados Unidos, entre a década de 90 e início dos anos 2000, o conceito de startup tem se tornado cada vez mais popular no Brasil. Inclusive, segundo as últimas pesquisas, atualmente há 11.562 startups ativas no país.

A retailtech é um tipo de startup, mas não o único existente. Enquanto a startup é uma categoria de negócios, a retailtech pode ser classificada como uma subcategoria com foco total em tecnologia e no varejo. Já o e-commerce é um subsetor da retailtech, referindo-se aos negócios que estruturam todo o processo de compra e venda de seus produtos e serviços pela internet. 

Assim, todas as transações são realizadas no ambiente digital. As retailtechs se preocupam também em oferecer uma boa experiência aos compradores em loja física, utilizando recursos digitais que agilizam o processo de compra.

Fintech x edtech x retailtech

Existem, ainda, outras categorias de startup bem comuns e que podem causar certa confusão no público. As fintechs são uma delas. Elas significam “tecnologia financeira” e são usadas para se referir a empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais, como o Nubank. 

Já uma edtech, como o próprio nome sugere, vem da união entre as palavras “educação” e “tecnologia”, quando traduzidas para o inglês. Ela é utilizada para se referir às startups que criam soluções inovadoras, como hardware ou software, para os alunos dentro e fora das salas de aula.

Agora, já deu para perceber que apesar de todas terem o termo “tech” no nome, cada uma se refere a um setor específico, né? 

Como são as aplicações das retailtechs no dia a dia

Cada startup de varejo possui uma especialidade. Algumas são mais voltadas para operações logísticas, outras, para relações sociais, marketplace, redes sociais e inteligência artificial. Algumas, ainda, têm como foco desenvolver chatbots para as lojas virtuais, a partir de aplicativos que atuam como assistentes e que acompanham os clientes em toda a jornada de compra. Elas ajudam o consumidor a tirar dúvidas ou abrir reclamações, por exemplo.

As startups tech que trabalham com beacons (dispositivos de monitoramento instalados nas lojas físicas) conseguem identificar e acompanhar os visitantes, a fim de coletar dados que indicam as rotas do consumidor nas lojas e seu comportamento de compra habitual. 

Com base em análises de todos esses dados, as retailtechs compreendem as necessidades dos seus usuários e as melhores maneiras de resolver seus problemas de compra. Além disso, passam a recomendar produtos e ofertas de forma personalizada. 

A Denovo investe em tecnologia

Gostou de ficar por dentro dessa nova tendência no varejo? A Denovo é uma startup que busca aplicar cada vez mais o conceito de retailtech em seu modelo de negócio. Ela nasceu como uma marca DNVB (Digitally Native Vertical Brand).

Sendo uma DNVB, os produtos são vendidos diretamente ao consumidor final, sem depender de canais de distribuição e/ou intermediários. Dessa forma, a Denovo consegue vender produtos feitos com os melhores materiais a um preço mais justo e com uma experiência personalizada.